O Centro Histórico de Guimarães é autêntico pela sua localização e enquadramento, formas e desenhos, materiais e substâncias. Conseguiu preservar sua estratigrafia histórica e integridade territorial. As diferentes fases de desenvolvimento estão bem integradas no todo.
Hotel da Oliveira · · · · · · · · 0,8 km · · · · · · · · Paço dos Duques de Bragança
Este majestoso palácio senhorial foi mandado construir no final do século XV, para residência do futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, e da sua segunda esposa. As suas dimensões vastas, características arquitetónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e 39 chaminés reconhecem a influência da arquitetura senhorial da Europa Setentrional neste Monumento Nacional, classificando-o como um exemplar único na Península Ibérica. Apesar do progressivo abandono e ruína a partir do século XVI, a sua glória foi preservada aquando do restauro no século XX. Destacam-se entre as coleções existentes as tapeçarias de Pastrana e flamengas, a mostra de mobiliário português do período pós-descobrimentos, nomeadamente contadores indo-portugueses, hispano-árabes e espanhóis, a coleção de porcelanas da Companhia das Índias e as faianças das principais fábricas portuguesas da época.
Hotel da Oliveira · · · · · · · · 0,3 km · · · · · · · · Muralha “Aqui nasceu Portugal”
Esta imponente parte da antiga muralha que rodeava a então vila de Guimarães, pertencia na verdade, a uma das das oito torres existentes ao longo de toda a sua extensão, e denominava-se Torre da Alfandega.
Contruída no seculo XIII, a muralha circundava toda a vila, que na época estava dividida em duas: o Burgo Alto, correspondente à zona do Castelo e do Monte Latito e o Burgo Baixo, onde estava a Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
Apesar de a maior parte da muralha ter sido destruída entre os séculos XIX e XX, para além desta torre, podem ser visitadas as oito portas da vila, onde se situavam as entradas para o seu interior, bem como o Adarve da muralha e ainda alguns vestígios perto do Castelo.
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Hotel da Oliveira · · · · · · · · 0,5 km · · · · · · · · Capela de São Miguel
Esta pequena capela, mandada construir pelo Conde D. Henrique no decorrer do século XII, é um dos principais símbolos vimaranenses. Associado à fundação da nacionalidade e à lenda de aí ter sido batizado D. Afonso Henriques.
Para além das suas pequenas dimensões, estilo românico e simplicidade arquitetónica, destaca-se no seu interior o pavimento lajeado com as sepulturas de nobres guerreiros, ligados à fundação e independência de Portugal.
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Hotel da Oliveira · · · · · · · · 0,1 km · · · · · · · · Rua de Santa Maria
A rua de Santa Maria, onde está localizado o Hotel da Oliveira, foi uma das primeiras ruas abertas de Guimarães, destinada a unir a parte alta, centrada pelo Castelo de Guimarães, com a parte baixa da vila, desenvolvida ao redor da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, hoje Igreja da Oliveira.
São vários os testemunhos históricos e arquitetónicos encontrados ao longo do seu percurso, como o Convento de Santa Clara, a Casa do Arco, a Casa dos Peixotos e a Casa Gótica dos Valadares, entre tantos outros que lhe dão uma identidade tão própria e única em Guimarães.
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Hotel da Oliveira · · · · · · · · 27 m · · · · · · · · Igreja da Oliveira
A Igreja da Oliveira foi originalmente fundada pela Condessa Mumadona no ano de 950, como um mosteiro dedicado ao Salvador do Mundo, à Virgem de Santa Maria e aos Santos Apóstolos.
A partir do século XIV denominada de Insigne e Real Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira devido ao milagre do reverdecimento de uma antiga Oliveira na praça histórica onde se situa.
As continuas remodelações e acrescentos que sofreu conferem-lhe características de diversas épocas - desde manuelinas, a clássicas e neoclássicas, bem como medievais, deixadas à vista na sua última intervenção no século XX.
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Hotel da Oliveira · · · · · · · · 0 km · · · · · · · · Praça da Olivieira e Praça de Santiago
Contam as velhas lendas que uma imagem da Virgem Maria foi trazida para Guimarães pelo apóstolo S. Tiago, e colocada num templo pagão neste largo que se passou a chamar Praça de Santiago.
As praças da Oliveira e de Santiago, separadas unicamente pelos antigos Paços do Concelho, são as duas praças mais antigas da cidade e até aos dias de hoje o coração do Centro Histórico de Guimarães.
As suas características medievais, cuidadosamente preservadas ao longo dos séculos, conferem-lhes um encanto inigualável e imperdível, desde o amanhecer até à madrugada.
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